segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Algo!

Algo!

Me cospe, me morde.
Tem-me por todo mundo
Mereça uma peça decarne fresca
Reza o  meu credo
e na noite me empurrada cama

Chora como eu
Viva o meu mundo perdido
Assoa o nariz sangrando
e vês que o mundo é cretino
Embriaga-se no sono fosco


Eterna dureza, é viver procurando
o fato de descobrir...
...dói.
O ser humano é fato,
Não consegue se livrar,
Não consegue fugir,
É a beleza da vida crua.


E no final, ou tudo
ou nada!
Apenas saber
definitivamente o quê?
Que finda se a sua vida
e a alma é o que te resta.
Aproveitais este momento de dor e prazer,
ficais mais tempo na cama
e não me empurrais dela mais.




Francisco Maia.    01/12/2005

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