segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cinza

Cinza

É tão estranho!
O cigarro sempre acaba
Na hora que mais precisamos
E o álcool sempre fica,

Na alma e na inspiração
Na dormência dos sentidos
Na mão tremula
Na vida, na alegria.

A última fumaça
Sempre foge aos dedos
Como o amor do peito

E é só cinza  que fica
Para renascer amanhã
Como uma linda fênix.

Francisco maia.

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