Éden
Que as musas da inspiração
Se aproximem e, bêbado metirem
Do paraíso, antes que sóbrio
Eu me acostume à mordomia.
Que ressaquiado me encontre
Na beira de um barranco
A regurgitar todas as minhas vísceras
Longe da bel orgia deste momento.
Sofrendo, não por isso,
Mas por levantar e limpar
A boca na manga da camisa.
E saber, o que passou foi mais
Um dia, que todos os novatos
Passam aos braços de Eva.
Francisco Maia
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