segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A poetisa

A poetisa

Como posso assim te amar tanto, ler você
E te desejar, olhar a sua face no
Livro de magoas que escreveu e mesmo
Assim te amar.

Querer por Deus te
Encontrar, morrer
Só para com você
Conversar.

Não sei, mas vejo você
Em meus sonhos,
Em meus lábios
No escuro do meu quarto,

Na solidão da minha vida.
Vejo você, linda e branca
Bendita portuguesa.

Os teus versos me
Consomem, me coloca
A chorar no convento
De sua alma, na colina.

Francisco Maia

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