segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sem Você

Sem Você

O seu rosto é poesia aos meus
                                       [olhos
A tua voz é sonetos de harpa para meus
                                                  [ouvidos
Os teus olhos são a desorientação dos
                                     [meus sentidos
A tua beleza é a magnífica visão do
                                            [paraíso


O teu andar é o baile das rosas nos
                     [ventos de primavera.
O seu cabelo ao vento é a brisa que sopra
            [suave do mar e toca a minha face.
O seu sorriso é um colar de perolas
    [que o brilho cega-me em paixão.
A tua mão estendida é como a de Deus
                         [tirando-me do inferno.


O seu nome pronunciado é uma prece
                   [nos altares de uma igreja.
O seu amor é um vinho raro de
           [paladar único no mundo.
O seu beijo é o sopro de vida que faz um
                 [moribundo levantar da cama.


Viver sem ter você é caminhar só
  [no deserto escaldante sem água.
Sem ter você é escutar o dobrar dos
          [sinos em um convento vazio.
Sem você é ter nascido sem coração
                     [para vagar na solidão.


Francisco Maia

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