segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sempre...

Sempre...

Saudade não é tristeza
E sim privação, é sentar
E saber que não vai poder amar,
Não vai poder se expressar

É saber que a margem
De outrora vigora ainda
 É saber que a celebração
É apenas uma hipocrisia

Que o medo toma conta,
Faz-se perfeito, sólido, mórbido,
Triste e por horas passageiro

Mas no amanhecer aparece
Segurando a cabeça no travesseiro
Com a restrição da alma.

Francisco Maia

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