Sempre...
Saudade não é tristeza
E sim privação, é sentar
E saber que não vai poder amar,
Não vai poder se expressar
É saber que a margem
De outrora vigora ainda
É saber que a celebração
É apenas uma hipocrisia
Que o medo toma conta,
Faz-se perfeito, sólido, mórbido,
Triste e por horas passageiro
Mas no amanhecer aparece
Segurando a cabeça no travesseiro
Com a restrição da alma.
Francisco Maia
Nenhum comentário:
Postar um comentário