segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Soneto ao passado

Soneto    -    ao passado

Triste ilusão aquela
De viver sem morrer,
De chorar sem lágrimas
Ou escrever sem ler.

Tardes devaneadas, envelhecer...
Nas sombras de uma capela,
No alto de uma colina
Observando o lago no entardecer

Sentir o vento gélido de inverno
Tocar a face como quem faz carinho
Esperar a noite, noitinha

Voltar para casa, andar,
Correr mundo, mas sempre
Lembrar das tardes na capelinha.

Francisco Maia.

2 comentários:

  1. Buenas..belas palavras..quem diria o janjão do seu Maia virou poeta, um ótimo poeta..um abraço

    Marco Justino - redenção da serra

    ResponderExcluir
  2. então janjão me escreve:
    marcojfaria@ig.com.br

    marco justino red serra

    ResponderExcluir