segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Valsa

Valsa 

Sentindo o fim de
Um tuberculoso, tossindo,vejo
O desafio de mais um dia,
Uma valsa sendo tocada.


As lagrimas da alma,
A despedida do mundo,
O surdo ouvindo,
E a elegância sem graça.

A originalidade sendo subestimada
E o talento apenas morrendo
De joelhos nesse mundo.

A diferença é o minuto,
Alguém morre sem saber.
Mas essa valsa me toca e sem querer eu danço.

Francisco Maia. 2010.

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