quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Meu ópio! Meu vício!


Meu ópio! Meu vício!

Toda vez que te vejo
As minhas mãos ficam tremulas
A minha boca seca,
Perco os sentidos e o desmaio
                          [quase vem.

Os olhos brilham
O nariz escorre, quase choro...
As meninas te seguem
Por aonde vá, em meu campo.

Meu ópio! A minha
Abstinência de você,
À distância sem poder
          [entorpecer-me.

Meu vício! És um querubim
Que paira em meus pensamentos
Em uma noite escura que os meus olhos
                                             [nada vêem.

Francisco Maia

Nenhum comentário:

Postar um comentário