Silêncio
O silêncio pousou no ombro direito da morte, que caminhava
solitária, do lado esquerdo já existia um corvo. – O capuz cobria a sua face.
Caminhava em direção do seu pacote, lentamente o tempo parava e a cada passo os
segundos viravam minutos, até tudo ficar imóvel, o silêncio fazia-se presente
nesse momento, e tudo que era vivo tremia.
Nada mais poderia ser feito – A foice desfechada, cortou o
ar denso que se formava entorno do ser que seria morto.
E já de costa, um sorriso foi solto, e o silêncio novamente
voltou a voar.
Francisco Maia
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