quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Silêncio

Silêncio

O silêncio pousou no ombro direito da morte, que caminhava solitária, do lado esquerdo já existia um corvo. – O capuz cobria a sua face. Caminhava em direção do seu pacote, lentamente o tempo parava e a cada passo os segundos viravam minutos, até tudo ficar imóvel, o silêncio fazia-se presente nesse momento, e tudo que era vivo tremia.
Nada mais poderia ser feito – A foice desfechada, cortou o ar denso que se formava entorno do ser que seria morto.
E já de costa, um sorriso foi solto, e o silêncio novamente voltou a voar.


Francisco Maia

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