quinta-feira, 21 de junho de 2012

24 Horas.

24 Horas.

O poeta deixou de amar
Escreveu com sangue
A ilusão que fez ele pensar,
Querer o que não pode... Consegue.

O poeta virou saudade,
História e fato passado,
Sorriu e idealizou uma verdade
Olhou a própria roupa... Sórdido.

Tornou-se líquido... Pó.
Sumiu no escuro... Só.
Enrolou-se em cordas... Nó.

Viveu um dia inteiro,
Percebeu de noite o seu pesadelo,
Acordou com a vida mudada em outro
[contexto.

Francisco Maia.

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