quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Lua Cheia


Lua Cheia

As fumaças surgem de Porto Belo ou do meu cigarro.
Logo na minha frente a BR cresce, bem como a minha vontade de correr mundo,
Vejo a lua no céu negro,
Negro quanto a paz que tenho hoje.

A iluminação da rua deserta me atrai para um desejo:
Bares, botecos, musicas e vida de morcego e serenos,
Olhares ficaram distantes, estão aos 900 Kms, só resta essa amiga...
...A sombra do meu parco corpo magro na sacada fumando!

O cigarro não dura mais que um gole de cerveja,
Já o frio esquenta a minha alma de simples Peregrino
Confinado em um mundo de limites do imaginado.

Entrar na noite de lua cheia sem ao menos um rumo,
Pedir ao destino que me guie, já que ele me trouxe!
Não vou pedir que ele me leve para onde quero,
Vou pedir para ele trazer quem eu quero.

Francisco Maia.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Um pingo de tinta.


Um pingo de tinta.

O poema se fingiu de tinta,
Camuflou-se em sonhos,
Despertou em noites,
Perdido sozinho de dia.

Pairou em ventos de tardes,
Pousou como uma borboleta
Em seus pensamentos distantes,
Assentou alicerce de casa.

Morando em seu peito
Sente os seus suspiros,
O seu bater de coração.

Gozando da liberdade que deste,
Fortalecido da felicidade
Dos teus olhos cheios de saudades.

Francisco Maia.

domingo, 19 de agosto de 2012

Destinos dos poemas.


Destinos dos poemas.

Ta me pedindo um poema? É isso?
Acredite pessoa que todos eles são
Seus. Todos os meus escritos
Do principio ao fim de cada letra.

Quando coloca os seus olhos,
O meu papel branco fica tingido
De lágrimas e borrado de sentimentos
Virando poemas alheios, todos teus.

Não escrevo para mim!
Eles têm vontade própria,
São do mundo, pessoa!

São seus, eu apenas empresto
De ti o brilho dos olhos
Para que possa ler essas quadras e terças.

Francisco Maia.