Rumos da vida.
Por essa quadra que me quebra a cabeça,
Por esse dia que me deixa velho e ranzinza,
Por mais um minuto que não posso ter,
Por fim, me atrevo a te dizer...
Valeu o tempo que estivesse em meus olhos,
Os dias que curou as minhas moléstias, as chagas da alma,
As horas que me deixou suspenso no ar leve,
A inexistência que colocaste o sentido para existir.
Não me sinto deserto de sentimento.
Não me vejo sem tempo para respirar
Não ordeno mais os meus passos para traz.
E deixo essas parcas palavras para você.
O dia que entrou na porta da minha vida, eu deixei de lado a morte,
Comecei a escrever quadras e
terças para não te esquecer.
Francisco Maia.
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