sábado, 22 de junho de 2013

Dedilhado.

Dedilhado.

Estar preso entre os seus próprios dedos,
Olhar e ver que as suas mãos estão tampando...
Ver no espelho que é o seu rosto que esta
Atrás das grades dos seus dedos.

Observar a sua liberdade trancada por seu corpo.
Ver a sua alma gritando, chorando e ficar sentado,
Nem mover um dedo, deixar trancado,
Servir de exemplo para os outros como pessoa.

Perder a razão, achá-la,  ruminar a presença
Dos dedos na face, na garganta...
Tirar a mão do rosto e colocá-la

Inteira dentro da boca, sufocar,
Perder o oxigênio, o sentido
A vontade de se libertar da amarra dos dedos.



Francisco Maia.

Mãe.

 Mãe.


Tão linda paixão,
Que aos meus olhos veio ter,
No momento que abriam para ti,
No dia do meu nascer.

Tu que cuidaras de mim,
Vendo o meu crescer,
Sendo sempre,
Uma criança para você.


Tamanha a luz,
Que coloriu o meu mundo,
No instante que a enfermeira,
 Entregou-me para você.

Já nessa minha juventude,
Olhando a trajetória percorrida e há percorrer,
Lembrando-me sempre dos teus afagos e carinhos,
No momento que me colocaras em meu leito para adormecer.

Sempre a sonhar com teus beijos na face,
Que me faziam lembrar,
Sempre! Sempre! E sempre!
Mãe!
O quanto amo você.



Francisco Maia.    11/05/06

sábado, 8 de junho de 2013

Mas....

Mas....
Partida, revoada e mergulho...
Morte, céu e a simples descida...
Viver com as alternativas
Que nos resta não é fácil.

Mas...
Podemos criar novo viés...
Partir de um lugar para outro.
Revoar em pensamento, sonho.
Mergulhar em um livro ou no oceano.


Francisco Maia.