Não foi a vida que me judiou!
Fui eu que judiei da vida!
Sentei, acendi um cigarro,
Escarrei do lado - o chão.
Sentei, acendi um cigarro,
Escarrei do lado - o chão.
Levantei a mão... Um trago -
O peito aquecido, a voz rouca,
Murmurou o fim de uma noite.
O peito aquecido, a voz rouca,
Murmurou o fim de uma noite.
Abandonei a vida triste;
De alegre, então fiquei,
Deixei a carne podre.
De alegre, então fiquei,
Deixei a carne podre.
Parei em sonho ébrio,
Na honestidade plena
De ser humano em tanta
Mesquinharia mundana.
Na honestidade plena
De ser humano em tanta
Mesquinharia mundana.
Francisco Maia