quinta-feira, 19 de junho de 2014

Riscando fósforos.

Não foi a vida que me judiou!
Fui eu que judiei da vida!
Sentei, acendi um cigarro,
Escarrei do lado - o chão.


Levantei a mão... Um trago -
O peito aquecido, a voz rouca,
Murmurou o fim de uma noite.


Abandonei a vida triste;
De alegre, então fiquei,
Deixei a carne podre.


Parei em sonho ébrio,
Na honestidade plena
De ser humano em tanta
Mesquinharia mundana.

Francisco Maia

domingo, 8 de junho de 2014

Ouvindo.

Ouvindo.

Tudo começa com uma tinta,
Tudo começa com um pensamento,
Tudo começa com uma vida.

Dois olhos posto, olhando...
... dois olhos sendo olhados...
Sorrisos, choros, amor.

Amei, amar. Não é que é?
O incógnito é para ser sentido,
E os sentidos perto de ti se perdem.

Más, como disse outrora.
Tudo começa com uma vida.
A vida que eu tenho,
A vida que você tem.
É a vida que temos...
...amor.

Francisco Maia.