Vida
Passageira.
Tenho
pouco tempo,
O tempo
é coisa rara
Hoje,
morro ano a ano.
37
anos, conto o fim.
Carreguei
histórias findas,
Infinitas,
fui herói e vilão,
Corri
ou esperei a bola,
Joguei
a vida. Caiu no meu colo.
Andei
galgando trotes,
Terminei
estropiado
No
passo lento para chegar.
Fui
boêmio, poeta, amigo,
Viajante,
morto, vivo;
Hoje
sou professor.
Francisco
Maia.
30/11/2016.