quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Vida Passageira.

Vida Passageira.

Tenho pouco tempo,
O tempo é coisa rara
Hoje, morro ano a ano.
37 anos, conto o fim.

Carreguei histórias findas,
Infinitas, fui herói e vilão,
Corri ou esperei a bola,
Joguei a vida. Caiu no meu colo.

Andei galgando trotes,
Terminei estropiado
No passo lento para chegar.

Fui boêmio, poeta, amigo,
Viajante, morto, vivo;
Hoje sou professor.


Francisco Maia.

30/11/2016. 

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