domingo, 14 de maio de 2017

Transformação

Transformação

Os meus moinhos voaram,
Partiram desse solo para Holanda.
Foram de açúcar, negra sua cor,
Saíram de África, Oyá, rápido, vento, pensamento.

Os meus moinhos era de Pança,
Quixote rendido descansa
Com o doce que saboreou de América,
Criolo produziu sua musica açucarada.

Era assim um pão d’Ouro
Brotado de um sangue rubro,
O azul era a regra mestiça.

Mestiço eram os excluídos de Europa,
Mestiços são os novos moradores de América,
Da América não ficou nada para Ubiratã.

Francisco Maia.


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