Poética.
Pensei
que a poesia tinha morrido.
Achei
que não tinha mais como!
Poemas
viraram dialética e dialética poesia.
Morri,
e fui para outro lado, cordel cantei.
Sambei
na minha lápide e o espirito não deixava o corpo,
Alma
cinza por desencanar em maniqueísmo.
Vermelho
ou azul, a morte não tem cor!
Interesses
antagônicos que separa o morto pobre.
Apodreceu
o sangue vermelho e enrugou a veia azul!
O
verme pinicou o osso amarelado que logo é pó,
Tremulou
a chama da vela, deixando o fumo na gaveta branca.
A lua
alva iluminava a minha alma perdida,
Balbucie
um samba, entoei uma poesia. Não morreu comigo!
Ela
apenas nasceu no meu simples existencialismo.
Francisco
Maia.
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