Viver livre é libertar.
A história não se repete,
ela não é cíclica, mas utiliza de roupagem do passado, os acontecimento são
semelhantes, sempre tem um “quê” de moda retrô. As pessoas são diferentes, o
contexto, tecnologia, sociedade, economia e política. Bem, a política continua
entoando o status do passado.
Analisando brevemente o cenário político do Brasil nesse momento, consigo
observar heranças, permanências e poucas mudanças. Não precisamos nem recorrer
a Hitler, podemos olhar o Plano Cohen, podemos ver a
Marcha da família com Deus pela liberdade, para perceber o que está
acontecendo, mas só que agora não são os católicos que outrora eram os
opressores, agora são os oprimidos.
Uma
democracia servindo de base para um autoritarismo, um mantra sendo entoado,
tudo culpa dos “comunistas”, sem que as pessoas saibam o que é a teoria, e
muito menos demagogia. Uma democracia
sendo subjugada por um candidato que não vai assumir, quem vai assumir é o seu
vice, e seu vice é, o que por muito tempo já esta escrito na nossa história, um
passado militar, aclamado por uma população que viveu a sua liberdade sem saber
o que fazer com ela, que estão ficando velhos, morrendo, sofrendo com as
recordações de suas liberdades e erros, pedindo perdão para o pai, voltando
para casa e aceitando os seus castigos, pois foram imprudente, perdão meu pai!
Estou
preocupado com o meu Brasil, não quero que os meus filhos fiquem sem provar a
liberdade que um dia tive, só por me sentir culpado por ser livre. A história
não é cíclica, ela tem uma retrô, vamos fazer esse desfile ser do século XXI e
não do XX.
Francisco Maia.