quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Vida Passageira.

Vida Passageira.

Tenho pouco tempo,
O tempo é coisa rara
Hoje, morro ano a ano.
37 anos, conto o fim.

Carreguei histórias findas,
Infinitas, fui herói e vilão,
Corri ou esperei a bola,
Joguei a vida. Caiu no meu colo.

Andei galgando trotes,
Terminei estropiado
No passo lento para chegar.

Fui boêmio, poeta, amigo,
Viajante, morto, vivo;
Hoje sou professor.


Francisco Maia.

30/11/2016. 

Cruz e Sousa, patrono e colégio.

Cruz e Sousa, patrono e colégio.

Poesias, poetas, mortos pelo tempo que não passa.
Passado que revive o presente, dá nomenclatura.
Patronato que produz identidade por gerações e gerações.  
Veias vivas de um futuro. Escola. Barulho é existência!

Sociedade retratada por lembranças de um poema,
Escrito forte que outrora denominou o fracasso,
Por tempos a História não contada deixou-o esquecido,
No contexto a contemporaneidade ressuscita os seus mortos.

Poesia é a escola que escreve em almas cruas,
Almas que olham o passar do tempo na escola,
Escola que perpetuou com o nome do poeta.

Veredas do passado que nos guiam para sucesso.
Caminhos do futuro, papel branco nas mãos dos professores.
Livro centenário de vidas, que ainda não terminou de ser escrito. 

Francisco Maia.


sábado, 16 de julho de 2016

Sexta de noite.

Sexta de noite.

A felicidade é um hábito
De entender a tristeza,
Os seus momentos mais críticos, de sentir a dor,
Essa dor tua, minha e do outro.
A felicidade é uma constante de tristezas,
Que no faz lembrar  todos os dias,
De manhã, tarde e noite o motivo...
... que é, no qual... A alegria que nos faz sorrir.


Francisco Maia. 

sábado, 16 de janeiro de 2016

Amor

Amor,
Te dou a miséria da minha vida,
Pouca, mas, as coisas se ajeitam.
Amor,
Te dou o meu coração,
Pouco, mas, as coisa se ajeitam.
Amor,
Sou teu, vem dormir comigo,
As coisas se ajeitam.

Francisco Maia.