sábado, 14 de julho de 2018

Amiguinhos do presente.


Amiguinhos do presente.

Todo e qualquer filho da História, deve;
Analisar o homem em seu tempo,
Perceber que tudo é um processo,
Nada é fato de nada, morte não é permanência.

Filhos da História não acreditam em milagres,
O milagre é muito, muito conservador para...
Quem é sufista, quem  surfa na onda
Do reacionarismo, do meu e não do seu.

Filho, você é História, subjetividade,
Nasceu, cresceu, herdou a morte;
Professa a sua herança mental, contra e amarga.

Amiguinho, esqueça a maldade, o seu certo.
Olhe direito os padrões, se não pode jugar o
Homem no passado, por qual motivo quer julgar
O ser humano no seu presente!

Francisco Maia.

sábado, 7 de julho de 2018

Dona.


Dona.

Olha a morte, ela caminha entre nós,
Fita com seus olhos os amantes da vida,
Suspira em ouvidos, chama, clama,
Ela te beija, pega pelas mãos e leva.

Senhora morte, de coração tão duro,
Não leve as pessoas, elas torcem pela vida.
Senhora morte, deixe os felizes, leve os tristes,
Mãe dos desamparados, detentora do infortúnio.

Qual seria o motivo de levar pessoas felizes?
Morte,  o clamor por desaparecer dessa vida
Não significa virar comida de vermes e triste.

O glamour de deixar de existir a tristeza é perceber
Que sem ela ninguém saberia o que é a felicidade,
Morrer é um instante e a morte o sorriso do minuto.
[Dona Morte não leve os tristes, eles vão ser felizes].

Francisco Maia.