sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Um pingo de tinta.


Um pingo de tinta.

O poema se fingiu de tinta,
Camuflou-se em sonhos,
Despertou em noites,
Perdido sozinho de dia.

Pairou em ventos de tardes,
Pousou como uma borboleta
Em seus pensamentos distantes,
Assentou alicerce de casa.

Morando em seu peito
Sente os seus suspiros,
O seu bater de coração.

Gozando da liberdade que deste,
Fortalecido da felicidade
Dos teus olhos cheios de saudades.

Francisco Maia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário