sábado, 15 de setembro de 2018

Viver livre é libertar.


Viver livre é libertar.

A história não se repete, ela não é cíclica, mas utiliza de roupagem do passado, os acontecimento são semelhantes, sempre tem um “quê” de moda retrô. As pessoas são diferentes, o contexto, tecnologia, sociedade, economia e política. Bem, a política continua entoando o status do passado. Analisando brevemente o cenário político do Brasil nesse momento, consigo observar heranças, permanências e poucas mudanças. Não precisamos nem recorrer a Hitler, podemos olhar o Plano Cohen, podemos ver a Marcha da família com Deus pela liberdade, para perceber o que está acontecendo, mas só que agora não são os católicos que outrora eram os opressores, agora são os oprimidos.
Uma democracia servindo de base para um autoritarismo, um mantra sendo entoado, tudo culpa dos “comunistas”, sem que as pessoas saibam o que é a teoria, e muito menos demagogia.  Uma democracia sendo subjugada por um candidato que não vai assumir, quem vai assumir é o seu vice, e seu vice é, o que por muito tempo já esta escrito na nossa história, um passado militar, aclamado por uma população que viveu a sua liberdade sem saber o que fazer com ela, que estão ficando velhos, morrendo, sofrendo com as recordações de suas liberdades e erros, pedindo perdão para o pai, voltando para casa e aceitando os seus castigos, pois foram imprudente, perdão meu pai!
Estou preocupado com o meu Brasil, não quero que os meus filhos fiquem sem provar a liberdade que um dia tive, só por me sentir culpado por ser livre. A história não é cíclica, ela tem uma retrô, vamos fazer esse desfile ser do século XXI e não do XX.
Francisco Maia.  

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