sábado, 11 de maio de 2019

Conatus.

Conatus. 


Começo esse texto com um bom e breve conselho antigo, eu avisei.
Não vou me glorificar, eu estudei História e sabia onde ia terminar esse frenesi maluco.
Não quero condenar uma sociedade que não imaginava a sua própria imagem, seu (eu) no espelho.
Tenho que falar, que seu espelho era fosco e te mostrava algo que você queria e não a realidade da sua vida.

Começo esse texto com conselhos antigos de uma história antiga.
De um país, uma colônia, um povo obrigado a ser obediente ao seu senhor,
Um senhor que não queria ver a colônia como um país por interesses de metal,
Obediente ao seu rei, um rei que deixou um filho como imperador, um imperador português em uma nova pátria.

Terminando o meu texto com um conselho novo em uma nova História.
Na mentalidade atrofiada de uma colônia antiga permeia a ilusão de ser doutor sem doutorado, de mestre sem mestrado de bolsa sem estudar.
Sem um Estado de direito, de bem estar, o progresso é na ordem da borracha no lombo.

Termino o meu texto repetindo o texto que não era para ser escrito no século que vivo, pensando que realmente não existo, pois sou uma casca, um inseto que acorda de manhã na segunda-feira e não consigo abrir a porta do meu quarto. Não sou Kafka, sou o Janjão.

Francisco Maia.

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