sábado, 29 de junho de 2019

Adoro os Mortos que ainda vivem.

Qual é o morto que me aparece e me dá a vida?
Não vai ser um morto, nem à música. Vai ser uma pessoa I. Meu caminhar, meu existir, meu momento de contra,Contra tudo, a culpa, o medo, o rancor e a minha juventude.O meu medo de ver o destino parco para a idealização,
Não me preocupa, pois no mundo sou pó, de vermes,
Sou apenas um, no meio de muitos que fedem. Usam perfumes!
Corro e não encontro o fim. Ganho, mas é pouco para alguns.
Desço dos meus pedestais, ajoelho e vejo a minha saída,
Saio cantando Caitano com a Iolanda, música de Chico,
De Chico a Iolanda tem uma Maia, amo ser apenas criança.
Descuido na brincadeira, não tem nada de pega e, eu nem me perdi,
Eu ganhei muito, um amor que pensa Freire, se forma e informa,
Lindamente eu sei que os mortos que sempre escuto e leio, me dão vida.
Francisco Maia.

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