Seleção Natural.
Começo o texto pelo final, a morte do moribundo.
Somos dignos de pena, por querer ser quem não somos.
Uns com uma pena maior, por negar,
Outros com uma pena menor, por aceitar.
Andando pelas veredas da vida, lutando por justiça.
Vendo a morte cutucando a minha pobreza, e lutando pelos
meus,
Percebendo o quanto pobre que minha alma é, deixei os meus,
Sonho um dia ser rico e, de pé louvar a minha aceitação.
Quando rico (de capital), em pé selecionei,
Fui selecionado, tinha dinheiro, mas não tinha classe,
Quando percebi, eu era um pobre com dinheiro
[e sem classe].
Olhei, tentei voltar, fui no encontro, lutar como antes.
A minha classe já tinha ido embora, não tive dignidade por
ela.
Eu era o próximo a ser exterminado, deveria ter brigado
antes.
[de alma e corpo].
Francisco Maia.
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