O dia.
Falta de ar no meu peito,
A morte socorre-me
Sopra em minha boca
E infla novamente os pulmões;
Sai de fininho e se vai,
Olha com carinho e fala-me
- Não vim te buscar ainda
Você saberá o dia que levar-te-ei
O dia que o meu beijo
Não será de despedida
E sim de reconciliação e partida.
O dia que largará essa carcaça
E livre da limitação da carne
Ira pairar comigo na vida eterna.
Francisco Maia.
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