quinta-feira, 19 de junho de 2014

Riscando fósforos.

Não foi a vida que me judiou!
Fui eu que judiei da vida!
Sentei, acendi um cigarro,
Escarrei do lado - o chão.


Levantei a mão... Um trago -
O peito aquecido, a voz rouca,
Murmurou o fim de uma noite.


Abandonei a vida triste;
De alegre, então fiquei,
Deixei a carne podre.


Parei em sonho ébrio,
Na honestidade plena
De ser humano em tanta
Mesquinharia mundana.

Francisco Maia

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