O rei...
Voltamos para uma monarquia, eletiva, mas monarquia.
Monarquia onde o ser inato conclama o seu herdeiro, o
perfeito.
Herdeiro que escolhe uma embaixada no país de preferência do
pai.
País entregue ao San, tio que é o sonho do pai, subjugado pelo
mágico de Oz.
Viva o reino, salve o terreno, lenha para o vassalo do
suserano, obrando uma vez
[a cada dois dias.
Suserano absoluto, leviatã devorando todos que não são
nobres, não morô?
Nobreza combatendo os bárbaros e conquistando terras para o
rei.
Para o monarca uma corte, uns bobos, uma luz e uma música,
banquete de onça.
Pintamos a aquarela perfeita de um estado de Pombal e
Catarina.
Czares vitorianos negligenciando a arraia miúda. Estão sendo
salutar,
Saltando aos olhos, o brilho de uma criança assustada no
pátio de uma escola,
O pão tirado dos anciãos para alimentar os cortesões,
dobrões de ouro,
Ouro reluzindo enganosamente para o povo faminto no paço do
prefeito,
Mazelas produzidas por uma revanche, Alsácia, Lorena, Nordeste,
Brasil.
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