Um relato.
Hoje eu vejo pessoas pedindo para a volta da ditadura,
Vejo um pedaço de tortura cristã para um Jesus qualquer,
Pedaço de humanidade perdida em um testamento de
antigamente,
Humanidade desconhecida por um discurso, uma salvação de um
beato.
Hoje eu vejo um messias que salvaria uma parcela da
população brasileira,
Messias que enquadra dois terços dos habitantes do Brasil como
pecadores,
Um enquadro, um sangue na porta da minha casa para não
chegar a praga,
Salvação para os meus! Salvar alguém não é condenar para se
justificar.
Vivendo em uma terra de intolerância, de um povo que não
conhece a sua história,
Terras que foram usurpadas, construída em torna da corrupção
e da ganância europeia,
Intolerância que julgou, o marginalizado que foi julgado,
hoje julga. O opressor.
Um carnaval de fantasias, uma mentira repetida e afirmada
por rancor,
Carnaval rancoroso que propaga a discórdia de todos que
discordam. Eu não concordo.
Rancor da escola e da ciência, de quem pensa um Brasil diferente.
[Um ditado, que não seja Dita, que não vire dura.
Francisco Maia.
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