segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Fim de Poeta.

O Fim de Poeta.

Um poeta não morre
Vira letras, transforma-se
Em versos e se
Acaba no erro.

Agoniza no soneto
Transfere-se para o papel,
Tornando ele branco
Em parcos garranchos sem pensar.

Um poeta não morre
Ele vai embora, saindo
Do pensamento e mudando

Para um livro que escreve,
Tornando-se a ilusão que
O trago de cachaça de repente
                             [Materializa.

Francisco Maia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário