O Fim de Poeta.
Um poeta não morre
Vira letras, transforma-se
Em versos e se
Acaba no erro.
Agoniza no soneto
Transfere-se para o papel,
Tornando ele branco
Em parcos garranchos sem pensar.
Um poeta não morre
Ele vai embora, saindo
Do pensamento e mudando
Para um livro que escreve,
Tornando-se a ilusão que
O trago de cachaça de repente
[Materializa.
Francisco Maia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário